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351 Design Street

Duas amigas partilham boa arquitectura e design com uma pitada de fotografia e DIY. Tudo em três minutos ou menos. // Two friends share good architecture and design, with a dash of photography and DIY. All in 3 minutes or less

A Côr do Ano para a Pantone - Marsala




Há cerca de três semanas a Pantone anunciou a sua côr do ano 2015: Marsala!
Hmmm.... Marsala? O que é ao certo Marsala? É uma côr rica e quente, talvez um pouco pesada. É um pouco o evoluir da côr Pantone do ano passado - Radiant Orchid - e, para mim, é uma côr difícil de utilizar na decoração e design.
Ao utilizar Marsala no design de interiores levará certamente a um estilo mais formal e clássico e, infelizmente, não consigo parar de associar esta côr a vinho tinto e aos (maus!) sofás de veludo da década de 90.

Mas eis aqui alguns exemplos interessantes:


digsdigs


digsdigs


digsdigs


digsdigs

Marta.

P.S. Os nossos sinceros pedidos de desculpas pela interrupção não prevista no blog durante a época festiva. Infelizmente a família, os amigos e alguns problemas de saúde mantiveram-nos afastadas. Prometemos voltar ao "normal" em breve!

Água de Prata


João Bruno Videira, a Science Communication graduate, created Água de Prata in 2006. With a job in the city, João dropped everything to be a self-taught craftsman and designer and moved to Graça do Divor, a small village between Arraiolos and Évora, in Alentejo, Portugal.
Like the TASA project I wrote about here, Água de Prata’s main goal is to combine traditional crafts techniques with contemporary design and needs. Arraiolos wool is the main material and its use is constantly reinvented with each new piece, making it unique and unrepeatable.

Marta.



















Água de Prata


João Bruno Videira, a Science Communication graduate, created Água de Prata in 2006. With a job in the city, João dropped everything to be a self-taught craftsman and designer and moved to Graça do Divor, a small village between Arraiolos and Évora, in Alentejo, Portugal.
Like the TASA project I wrote about here, Água de Prata’s main goal is to combine traditional crafts techniques with contemporary design and needs. Arraiolos wool is the main material and its use is constantly reinvented with each new piece, making it unique and unrepeatable.

Marta.



















Côa Museum

In Portugal’s northeastern mountains schist rocks that border the banks of the Côa, a tributary of the Douro River, became art panels for our ancestors 25,000 years ago. The last seventeen kilometers of the Côa River, with hundreds of engravings on its margins, became the first Portuguese archaeological park and in 1998 was included in the UNESCO World Heritage List.
This extensive collection of outdoor rock art sets aside the myth that this type of art can only be seen in closed caves and therefore its historical value is priceless.

With the existence of the Côa Valley Archaeological Park there was a need for a museum that would not only welcome some of the panels at risk, but also inform and disseminate the rock art of the Côa Valley to its visitors. Thus, in 2003, during the International Year of Architecture, the Ministry of Culture in partnership with the Association of Portuguese Architects launched a competition for the design of the Museum of Art and Archaeology of the Côa Valley. The first prize was given to the team coordinated by architects Camilo Rebelo and Tiago Pimentel.

Completed in 2009, the monolithic triangular shaped building with four floors (one of them underground), is characterized by the impressive straight and contemporary lines, but nonetheless in perfect harmony with the surrounding landscape.
The concrete structure was designed to look like the local schist through the use of fiberglass molds.
The that ramp crosses the entire permanent exhibition floor connects the spaces and distributes visitors.

The pictures speak for themselves. This museum is worth a visit, not only for the historical and cultural enrichment, but also for the building itself.

Marta.


via Fundação Côa Parque

via Fundação Côa Parque

via Fundação Côa Parque

via arch daily

Museu do Côa

Nas montanhas do nordeste de Portugal, as rochas de xisto que delimitam as margens do Côa, um afluente do rio Douro, converteram-se há 25000 anos atrás em painéis de arte para os nossos antepassados. Os últimos dezassete quilómetros do rio Côa, com centenas de gravuras nas suas margens, pertencem ao primeiro parque arqueológico português e as gravuras estão incluídas desde 1998 na lista de monumentos Património da Humanidade pela UNESCO.
Este extenso conjunto de arte rupestre ao ar livre pôs de parte o mito de que este tipo de arte se encontra somente encerrada em cavernas, pelo que o seu valor histórico é incalculável.

Com a criação do Parque Arqueológico do Vale do Côa nasceu a necessidade de um museu que não só acolhesse algumas das gravuras em risco, mas também informasse e divulgasse a arte rupestre do Côa. Assim, em 2003, no Ano Internacional da Arquitectura, o Ministério da Cultura em parceria com a Ordem dos Arquitectos lançou um concurso para a concepção e elaboração do projecto do Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa. Ficou classificado em primeiro lugar o projecto da equipa de Arquitectos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel.
Concluído em 2009 o edifício, de forma triangular monolítica e composto por quatro pisos (um deles subterrâneo), caracteriza-se pelas linhas rectas e contemporâneas bastante imponentes, mas também em perfeita integração com a paisagem envolvente.
Apesar da estrutura ser em betão, a estética idêntica à da pedra de xisto característica da zona foi conseguida recorrendo a estudos com moldes de fibra de vidro. No final, o processo construtivo consistiu numa estrutura de betão maciço com algumas lajes mistas. Um corredor/rampa percorre todo o piso da exposição permanente do museu: é o fio condutor e distribuidor dos visitantes.

As fotografias falam por si só. Vale a pena a visita a este museu, quer pelo enriquecimento histórico-cultural, quer pela Arquitectura do edifício.

Marta.


via Fundação Côa Parque

via Fundação Côa Parque

via Fundação Côa Parque

via arch daily

A Padaria Portuguesa


A Padaria Portuguesa (in English "The Portuguese Bakery") is a chain of bakeries that opened their first bakery in 2011. Today there are 25 stores throughout Lisbon.
It all started when cousins Nuno Carvalho and José Diogo Quintela joined forces to create a space that combined good bread with the typical small Portuguese bakery feel.
I will not go into the economic details of it. Suffice to say that they plan to reach 40 stores by 2016 and to create 250 new jobs.
And I won’t argue if the bread is good, the croissant divine and the “pão de deus” amazing.
Here we want talk about design and architecture! So when entering one of Padaria Portuguesa's locations we immediately realize their common denominator: the tones revolve around terracotta and orange, the walls are black, there are funny statements on the wall, and light, lots of it! The flooring is handmade encaustic cement tile by Projecto Mosaico and it is so perfect that it looks like printed, but in fact it is the true handmade encaustic cement tile!

One thing is certain in Padaria Portuguesa: the atmosphere of the bakeries is well thought out to reveal the idea of a traditional and old fashioned place, but being modern, young and fun at the same time!

I only miss the typical cloth bread bags.

Marta.

AUTHOR'S NOTE: after publishing this post Padaria Portuguesa informed that they do have cloth bread bags. And the design... so retro! Check the photo on our Facebook and Pinterest!


dinheiro vivo

listen to my hands

a cidade na ponta dos dedos

A Padaria Portuguesa


A marca A Padaria Portuguesa abriu as portas da sua primeira loja em meados de 2011. Hoje, decorridos mais de três anos conta com 25 lojas espalhadas por Lisboa.
É um negócio familiar que começou quando Nuno Carvalho e o seu primo, José Diogo Quintela, se juntaram para criar um espaço que alia a boa padaria portuguesa com a típica pastelaria de bairro.
Não vou entrar em mais detalhes económicos, será suficiente dizer que planeiam atingir as 40 lojas até 2016 e, consequentemente, criar 250 novos postos de trabalho.
Também não vou argumentar que o pão de deus é divinal, que o croissant do diabo é tentador ou que o pão é de boa qualidade e está sempre a sair do forno.
Aqui fala-se de design e arquitectura! Ao entrar numa Padaria Portuguesa apercebemo-nos do fio condutor de todas elas: os tons giram em torno do terracota e do laranja, as paredes são pretas, há trocadilhos com os provérbios populares escritos na parede e luz, muita luz. O chão é em mosaico hidráulico artesanal produzido em Portugal pela Projecto Mosaico e é comum a todas as lojas. De tão perfeitinho que é o desenho, quase parece uma impressão. Mas não, é o verdadeiro mosaico hidráulico!

Uma coisa é certa na Padaria Portuguesa: para além da marca, o ambiente é muito bem pensado para transparecer a ideia de tradicional e antigo, mas sendo ao mesmo tempo moderno, jovem e divertido! Só lamento que não hajam os típicos sacos sacos de pano para levar o pão...

Marta.

NOTA DO AUTOR: após a publicação original deste post fui contactada pela Padaria Portuguesa e informada de que já dispõem de sacos de pano para levar o pão! E com um design muito tradicional... espreitem a foto no nosso facebook e Pinterest!


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